para ver o primeiro, basta assistir ao vídeo:
para ver o segundo, basta acrescentar cores ao mesmo vídeo.
a reportagem cinematográfica de glauber rocha -- o cara é foda! -- e fernando duarte mostra a solenidade de posse do governador eleito do maranhnão, um certo josé sarney, em 1966.
a sobreposição do discurso do dito cujo às imagens que ilustram bem o estado das coisas naquele estado -- e que perduram eté hoje -- mostra bem a que se prestou esta familinha sórdida em todas essas décadas de apropriação do maranhão.
é esse sinhozinho que hoje está lá na presidência do senado, irredutível e impermeável a todas as vozes que o querem longe daquela cadeira. bem dizia meu vô vadô, que homem sem brio e hombridade não tem dignidade pra andar de cabeça erguida.
este sarney, se tivesse uma gota disso tudo, sairia de onde está, indesejado e desacreditado que está por um país inteiro.
ou melhor, um país inteiro, não. há uma curriola que ainda o defende, iguais a ele, além de outros que achávamos serem diferentes, mas agora, de onde estão, se mostram mais desprezíveis que o modelo que um dia combateram.
nossa política está apodrecida. não existe mais diferença entre posição e oposição, porque não há mais luta por ideais e por ideologias; somente pelo poder, como fim de tudo, e para o quê todos os meios são justificáveis.
não basta apenas #forasarney. é preciso #forajereissati, #forarenan, #forazedirceu, #foralula, #foraalckmin, #foraserra, #foraagripino, #foracollor, #foraheraclito, #forapt, #forapsdb, #foraquasetodos!
o brasil não merece o espetáculo de horrores que o noticiário está mostrando diariamente feito novela, cuja trama não tem fim e cujos vilões nunca se dão mal. vamos mudar esse roteiro.
já dizia Eça de Queiroz, "Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo."
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