03 março, 2008

Teatro de guerra

Se fosse uma peça de teatro, não ganharia nem festival de colegial.

Explico: o príncipe Harry foi enviado para a frente de combate no Afeganistão, há dez semanas. Foi em *segredo*, para não colocar em risco a própria segurança e a de seus companheiros, o mesmo motivo que fez cancelar sua ida ao Iraque ano passado.
Então, eis que a imprensa da Austrália, da Alemanha e dos Estados Unidos quebraram o silêncio, furando a própria imprensa britânica -- louca por escândalos --, que não havia noticiado nada graças a um acordo com o ministério da defesa da rainha.
Notícia *vazada*, venha de volta o príncipe, para a segurança de todos.
Antes disso, entretanto, imagens do pequeno cavaleiro em traje de campanha e empunhado um fuzil foram providenciadas, providencialmente. (sorry!)
O herói não pôde completar sua missão, mas os súditos podem dormir tranqüilos porque, das torres do palácio de Bukinghan, o pequeno Harry zela pela segurança de todos.

Teatrinho tosco...
Dá até impressão que eram os roteiristas de Londres é que estavam em greve.
Gostaria de saber o que Churchill diria disso.

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